Saturday we went to our building site and we were a bit disappointed because nothing much had happened. The house was still there:
The workers had just started to remove the roof, especially of the two porches, but the rest was pretty much there. The septic tank (the concrete rings on the right side of the picture) was also where it was last time we’d been there.
But then, today everything was different. I was a bit shocked when I saw it:
The house was completely gone, and we were left we just a pile of rubble.
The first stage of the septic tank is installed (there are three stages), and now they are clearing the area where the new house is going to be.
And there is surely a lot to clear!
Next week we will have some of the pine trees closer to the house cut, in order to avoid future problems and also to have more sunlight getting to the area.
This is how the house is going to look like (hopefully!):
Tangará – our country house (under construction)
Some pics of the land we bought in December 2010 with an old house. These pictures were taken in July 2010, on one of the first time we went there.
View of the house when you come from the road
Other side of the house and porch
The shed we are planning to keep
February 13th 2011 – we started to make some progress:
Entrance to the house – where’s all that grass gone?
Steve after connecting the water pipes.
Brazil is calling You
Some of the beautiful places we see in Brazil:
Foggy and Sushi
It’s not very easy to take a picture of the two together, but they were playing on the breakfast table this morning…
Um hotel com vista para as pirâmides
Poderia começar falando do trânsito caótico do Cairo e que, por causa disso, o Steve quase surtou no caminho do aeroporto ao hotel. Mas não. Vou falar do hotel com a vista com que todo mundo merece acordar pelo menos uma vez na vida. O hotel Mena House em Gizé.
Atualmente parte da cadeia indiana Oberoi, o hotel tem uma longa história, pois já em 1869 – ano em que foi inaugurado o canal de Suez – havia um alojamento para caçadores no local onde o hotel hoje se encontra. O Mena House foi inaugurado em 1886, e apesar de ter sofrido várias reformas, renovações e ampliações, data desta época o prédio que hoje abriga a recepção e os restaurantes.
Os quartos com vista para as pirâmide estão localizados neste prédio – chamado Palace – mas há outros blocos construídos ao redor dos jardins e piscinas do hotel. Nestes, me parece que não há quartos com vista privilegiada. O hotel tem vários restaurantes, um deles – The Moghul Room – considerado o melhor restaurante de comida indiana do Cairo. Como o Steve adora comida indiana, fomos experimentar e o restaurante não decepcionou. Estava tudo delicioso.
Para visitar as pirâmides, basta sair do hotel e subir uma ladeirinha. Pronto, você já está nos guichês de entrada, e logo depois na área dos monumentos. Depois de ter dormido e acordado à sombra das pirâmides, você já estará íntimo delas, quando for visitá-las.
Não foi fácil conseguir reservar o quarto com vista para as pirâmides. Tentamos reservar através do website, mas informavam que o hotel não estava disponível para o período. Comecei então a enviar emails para a central de reservas do grupo Oberoi e para o gerente do Mena House, e só depois de trocar 17 emails (é, eu contei!) é que consegui finalmente nossa reserva. Mas acho que valeu a pena!
De Assuã a Abu Simbel no comboio
O destino final de nosso cruzeiro pelo Nilo foi Assuã. De lá, eu queria ir a Abu Simbel, a cidade que fica quase na fronteira do Sudão e onde estão localizados os templos de Ramsés II e de Harthor e Nefertari. Esses templos, além de serem por si espetaculares, foram transferidos de lugar, em um esforço mundial coordenado pela UNESCO, para que não fossem submergidos pelas águas do Nilo represadas pela barragem de Assuã. Não queria deixar de ver essas construções do século XIII a.C., que foram cravadas na montanha e planejadas por Ramsés II para intimidar os vizinhos núbios.
Abu Simbel fica a 280 km de Assuã, e a Egyptair tem voos frequentes entre as duas cidades. Tentei comprar as passagens pelo website da empresa, mas apesar de ter obtido sucesso para os outros percursos (Cairo a Hurghada, Assuã a Cairo), não consegui lugar disponível na data em que poderíamos ir a Abu Simbel.
Pelas minhas pesquisas, sabia que havia a possibilidade de ir em um comboio de ônibus e carros que sai de Assuã às 4:00 da manhã, mas não tinha certeza se estaríamos ainda a bordo neste horário. Sabia também que para nos juntar ao outro comboio, às 11:00 da manhã, teríamos de ir de carro. Como arrumar um carro particular em Assuã, já que não se pode alugar?
Nossos problemas foram resolvidos quando contatei a Asswan Individual, uma associação de indivíduos que prestam serviços ao turista na cidade. O contato é uma alemã, Petra, que reside em Assuã e que, muito prontamente, responde aos emails em inglês. Através dela, reservamos um carro com motorista para nos levar no comboio.
De Luxor, entramos em contato com o Ahmed, que iria nos buscar no nosso desembarque 4 dias depois. Ele foi muito delicado, e nos entregou ao motorista, que não falava inglês, mas que cumpriu sua função muito bem. Pagamos pelo serviço 700 libras egípcias (US$130,00), e posso dizer que valeu a pena cada centavo.
Os veículos se reúnem em um estacionamento e são escoltados por policiais altamente armados. No nosso carro, fomos acompanhados de um policial com uma metralhadora de dar medo! A viagem é feita em cerca 3 horas em uma estrada reta, monótona, com poucos atrativos além da areia.
Chegamos ao local dos templos em Abu Simbel às 14h e fomos direcionados para a compra dos ingressos. Como era janeiro, não estava muito quente, mas eu imagino que a razão pela qual o outro comboio saia de madrugada é justamente para evitar o sol escaldante e o calor infernal. Teríamos duas horas para explorar o local, o que é suficiente.
É preciso caminhar ao redor de uma montanha (construída artificialmente), apreciando o lago Nasser, até que você é surpreendido pelas quatro estátuas de Ramsés II de quase 20 metros que guardam o templo. Uma das estátuas foi atingida por um terremoto, e sua parte superior se encontra no chão.
Tudo a respeito da história deste templo me impressionou. Em primeiro lugar, o fato de ele ter ficado soterrado até o século XIX, quando foi descoberto por exploradores europeus: um suíço que viu a frisa do templo e um italiano que em 1817 conseguiu desenterrar o templo e (dizem as más línguas) levar consigo tudo que foi possível carregar.
Outro aspecto impressionante foi o deslocamento do templo nos anos 1960, antes do término da construção da barragem de Assuã. Cada pedra do monumento teve de ser transferida para este novo local e a história e imagens do trabalho hercúleo da transferência podem ser vistas no centro de informação à entrada do local dos Templos.
A menos de 200 metros do Grande Templo de Ramsés, está o templo construído para sua esposa preferida, Nefertari, dedicado a Hathor, deusa da beleza e do amor. Na entrada, seis estátuas, sendo duas da rainha, localizadas a cada lado do acesso ao interior do templo, e as outras do próprio Ramsés II. Entre as pernas dos reis, aparecem pequenas estátuas de crianças, príncipes e princesas.
Ainda tivemos tempo para fazer um lanche antes de sair de Abu Simbel. A viagem de volta foi mais rápida que a de ida, e logo após as 18:00 estávamos de volta a Assuã, onde passaríamos a noite e na manhã seguinte pegaríamos o voo para o Cairo, último destino da nossa viagem ao Egito.